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Mostrando postagens de maio, 2018

I Origins: de quantos sentidos podemos ser feitos

Há uma cena no filme I Origins (O universo no olhar, 2014) que me produziu algumas reflexões sobre a relação entre ciência e religião. Sofi, uma jovem profundamente espiritualizada, conversa com seu namorado Ian, um cientista ateu que estuda os olhos, sobre as diferentes capacidades de percepção. Segue abaixo o diálogo na íntegra entre esse casal que protagoniza o filme: Ian : O que foi? Eu sei que algo está errado, então... Sofi : Você me deixa todo dia para torturar minhoquinhas? Ian : Não estamos torturando minhocas, Sofi. Se te interessa, estamos modificando organismos. Nesse caso, são minhocas para terem visão. Sofi : Pode fazer minhocas cegas enxergarem? Ian : Mais ou menos. Podemos agora, talvez. Sofi : Acha que é uma boa ideia? Ian : Acha que é uma má ideia? Sofi : Acho que é perigoso brincar de Deus. Ian : Sofi, eu acredito em prova. Não há nenhuma prova que há algum espírito mágico... Que é invisível, vivendo acima de nós, bem em cima de nós. Sofi : ...