Curiosa a capacidade do Twitter em pautar o debate público brasileiro. Apesar de ser uma rede social menor que o Facebook, o Instagram e o WhatsApp, o Twitter concentra boa parte da massa opinativa do país (políticos, jornalistas, artistas, ativistas, etc). Com isso, quase que diariamente surgem discussões das mais diversas nesse palco virtual. Seguindo a tendência dos tempos líquidos em que vivemos, esses debates tem o poder de mobilizar a atenção durante dois ou três dias no máximo, sendo logo substituídos por um novo tema polêmico. Porém, o pouco tempo não impede que os debates sejam acalorados e até mesmo extremados. Pelo contrário, a necessidade urgente de abordar o tópico antes que ele não seja mais relevante é um incentivo para simplificações, acusações e trocas de insultos. Essa contextualização inicial é apenas para que os não iniciados no Twitter compreendam o ambiente pouco aprazível no qual ocorreu o mais recente debate. Tudo começou com a escolha de uma fotografia da Gabri...
O entre-lugar onde se encontram realidade e ficção. Ou apenas um blog pessoal sobre arte, política, ciências, esportes e outras inquietações mais.